Emanuel compara situação de Gilberto à sua e diz que contratação temporária não é “canhão político”

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) comparou as críticas que vem sendo feitas ao secretário de Estado Gilberto Figueiredo aos motivos que, segundo o emedebista, levaram o judiciário ao erro e o afastaram da prefeitura, e afirmou que contratações temporárias na saúde não podem ser caracterizadas como “canhão político”.

Gilberto vem sendo criticado principalmente pelos deputados estaduais porque a Secretaria de Estado de Saúde lançou edital para contratação temporária de profissionais, e não concurso público, por meio de análise curricular. Para os parlamentares, esta pode ser uma estratégia, já que o secretário já anunciou que será candidato à Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

“Mantenho minha coerência em falar que isso não pode ser caracterizado como canhão político, mesmo sendo ele candidato. Respeitando as leis, estando dentro das normas, se ele vai fazer um seletivo, é o caminho correto que a lei permite”, argumentou Pinheiro na manhã desta segunda-feira (10).

Emanuel comparou a situação de Gilberto à sua. “Porque fizeram isso comigo? Se fosse levar na mesma linha era para fazer com ele também, se fosse levar na mesma linha de injustiça que acabou levando o judiciário ao erro em relação a mim. Mas eu vou provar tranquilamente na justiça a injustiça que fomos vítimas, inclusive minha família, e ele vai poder se justificar e provar que o caso dele também não fere a lei”, afirmou.

Quando Emanuel foi afastado, o motivo do processo eram contratações temporárias na Secretaria Municipal de Saúde, assim como o pagamento de valores vedados, a título de Prêmio Saúde, a centenas de contratados. Tais fatos foram trazidos ao conhecimento do Ministério Público Estadual pelo então Secretário Municipal de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia. Houve a assinatura de Acordo de Não Persecução Cível.

Fonte: Olhar Direto

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