Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Reprodução/arquivo
Neste 17 de fevereiro é comemorado mundialmente o Dia do Gato. A data foi criada por uma instituição italiana, na década de 30, durante o Congresso Internacional de Proteção Animal naquele país, visando promover o combate aos maus-tratos.
Em Mato Grosso, a Prefeitura de Cuiabá, por meio da Bem-Estar Animal (BEA) desenvolve um importante trabalho no resgate de animais abandonados e que sofreram maus-tratos, salvando muitas vidas. Atualmente, 26 gatos, sendo adultos e filhotes estão acolhidos e sendo tratados pelo município.
Entre as orientações, dedicação e amor são fundamentais. “Eles são do tipo que gostam de ser mimados todos os dias. Então, nessa data dedicada a eles, vale a pena um agrado especial, um petisco, um afago ou uma adoção”, lembrou a médica veterinária e diretora da Bem-Estar Animal, Andrea Janaina.
Gatos geralmente são animais de personalidade dócil e afetuosa, o que os torna ótimos animais de estimação.“Com certeza será um a menos sofrendo o abandono do ser humano”, completa Andrea, ao citar adoção responsável.
Na última feira de Adoção de Animais realizada pela BEA, com apoio da Secretaria de Ordem Pública, no Parque Tia Nair, Antônio de Almeida Pires, adotou um gato com deficiência física. Ele disse que viu o animal pela TV e se apaixonou.
O mascote da Bem-Estar Animal, Lion, é um gato preto que tem sequelas nas pernas por conta de maus-tratos sofridos.
Adaptado e independente, conquistou o coração de toda a equipe, estando há 2 anos na BEA.
“Nós da BEA recebemos com muita alegria esta tendência de maior interesse na adoção. Mas, também percebemos com muita tristeza o desdém das pessoas no que diz respeito à saúde dos mesmos. Infelizmente muitas pessoas ainda têm a percepção de que os felinos são mais resistentes e que se ‘viram’ sozinhos ou que podem dar suas ‘passeadas’ e muitas vezes estes não retornam”, pontuou Andrea.
Os gatos machos e fêmeas quando atingem a idade de 6 meses, estando em boas condições de saúde, podem ser castrados. A castração evita a proliferação da espécie desordenadamente e ‘fugas’ inesperadas.
“Ninguém resiste a um bigodinho, pelagens tão peculiares e ao motorzinho do ronronar, fora aqueles que ‘amassam pãozinho'”, argumenta a veterinária.