O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) concluiu a revitalização de 46,7 quilômetros da BR-174/MT, no município de Comodoro (644 km a oeste). O governo federal investiu aproximadamente R$ 27,8 milhões nas melhorias do trecho entre o km 502,4 e o km 602,80 da rodovia. Ao longo deste segmento, foram executados serviços como de fresagem, aplicação de microrrevestimento asfáltico, além de diversas correções no pavimento.
A revitalização do pavimento valoriza a rodovia e mantém a conservação da infraestrutura viária que tem importância estratégica para o estado. A BR-174/MT integra o corredor logístico para o escoamento da produção do agronegócio de Mato Grosso, com destaque no transporte de milho, soja e algodão.
O município de Comodoro fica próximo à divisa de Rondônia e a 656 quilômetros da capital mato-grossense. Com a recuperação deste segmento, o DNIT entrega uma rodovia mais segura, o que garante um tráfego dinâmico, impulsionando o desenvolvimento e fortalecimento da atividade econômica regional.
Condições da rodovia
Com a ampliação dos investimentos do Governo Federal nas rodovias sob administração do DNIT, foi possível melhorar de forma significativa as condições da malha rodoviária em todo o país. A evolução do Índice de Condição de Manutenção (ICM) – monitoramento mensal realizado pela autarquia que visa manter uma radiografia atualizada das condições da malha federal sob jurisdição do Departamento – comprova o avanço na qualidade das rodovias. O ICM considera a situação da pista, sinalização, funcionamento dos dispositivos de drenagem, entre outros itens.
No Mato Grosso, o ICM de 2023 das rodovias chegou a 76% na faixa “Bom”, ante os 54% de 2022. Já a BR-174/MT, que perfaz cerca de 1,1 mil km dentro do estado mato-grossense, registrou no último levantamento um percentual de quase 90% de toda a sua extensão considerada em boas condições.
Os números refletem as obras que impulsionaram o desenvolvimento em Mato Grosso e melhoraram as condições das rodovias que escoam cargas exportadas para o mercado internacional. Vale lembrar que, neste segmento, a economia se ancora principalmente na cadeia produtiva da madeira, da pecuária de corte e de grãos.
Fonte: Gazeta Digital